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Mensagem por NITROBOT Qui Fev 16, 2012 11:39 am

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Mensagem por puppetm Qui Fev 16, 2012 11:43 am

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Mensagem por NITROBOT Dom Fev 19, 2012 9:19 pm

John Carter - An Introduction to John Carter | Official Disney HD

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Mensagem por NITROBOT Dom Fev 26, 2012 7:48 pm

Fan Trailer For JOHN CARTER Gets Director's Approval; Promotes The Film Better Than Official Version

The release date for John Carter is almost here, and the marketing hasn't been exactly great. But, fans decided to change that with this trailer, and the support is getting bigger. Check it out...

WolvieCBM - 2/26/2012

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All that was a result of the problem Disney had late last year with the president of worldwide marketing, and it seems everything went downhill after that. So, is it still possible for the film to be a box office success? Yes, it is. Disney already showed the film to the press, and allowed them to share their thoughts on Twitter and Facebook, which is definitely a good thing. Power of social media is growing, and many who saw the film said that it's really good, and positive word-of-mouth is already getting bigger. But, what about the trailers? Well, there is still another trailer we will get soon (Trailer #3), but before that, our friends over at The John Carter Files have created this fan trailer with the footage available, and it gets so many things right than any other official trailer. Director Andrew Stanton already approved this trailer a couple of days ago by saying, "Great fan trailer! They get it!" and after that almost every movie site posted it. With that, the trailer just passed over 100,000 views, and almost every single comment has been positive and supportive.

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Mensagem por NITROBOT Qui Mar 08, 2012 9:53 pm

John Carter - Entre Dois Mundos | Crítica
Um novo universo de fantasia e ficção científica se abre nas telas

CUIDADO COM SPOILERS! Shocked

Marcelo Forlani
08 de Março de 2012

John Carter - Entre Dois Mundos
John Carter
EUA , 2012 - 132 min.
Fantasia / Ficção científica

Direção:
Andrew Stanton

Roteiro:
Andrew Stanton, Mark Andrews, Michael Chabon

Elenco:
Taylor Kitsch, Lynn Collins, Samantha Morton, Mark Strong, Ciarán Hinds, Dominic West, James Purefoy, Willem Dafoe

Resultado: Excelente

A história de John Carter no cinema é tão longa quanto infrutífera. As primeiras tentativas de levá-lo às telas dizem datar da década de 1930, mesma época em que Walt Disney estreou o primeiro longa-metragem animado, Branca de Neve e os Sete Anões. Mais recentemente, o projeto passou pelas mãos de Robert Rodriguez (Sin City) e até Jon Favreau (antes de Homem de Ferro).

Em 2007, a Disney aproveitou o desleixo da Paramount, que tinha os direitos sobre a obra, mas não o produziu, e anunciou John Carter - Entre Dois Mundos (John Carter, 2012), o primeiro longa-metragem da Pixar estrelado por atores, em vez da já tradicional computação gráfica que tornou tão famoso e premiado o estúdio de animação. Com o brilhante currículo da Pixar e a presença de Andrew Stanton (Wall-E, Procurando Nemo) na direção, o projeto parecia não ter como dar errado. Mas no meio do caminho vieram Fúria de Titãs (2010) e Conan - O Bárbaro (2011), dois filmes também ambientados em universos fantásticos, com homens de sunguinha de couro, espadas e efeitos especiais - que ora falharam feio, ora simplesmente não empolgavam. E, vale dizer, as primeiras imagens e os vídeos que foram criados para promover John Carter seguiam a mesma linha. Tínhamos lá um herói sarado de cabelos ao vento, muita bravata, monstros gigantescos de pixels e pouca história.

E é aí que John Carter se destaca em relação à concorrência, afinal, o storytelling sempre foi o grande diferencial da Pixar, muito mais do que usar computação gráfica para criar personagens, algo que qualquer um consegue fazer hoje em dia. A matéria-prima - o romance Uma Princesa de Marte, que Edgar Rice Borroughs (mesmo criador de Tarzan) escreveu no início do século 20 - foi tratada aqui com muito carinho e também com o devido cuidado para que as crenças e ficções daquela época se fundissem com o que a ciência descobriu nestes quase 100 anos desde sua publicação. Assim, o que se vê na tela é uma história bastante atualizada ao cenário de hoje, utilizando o que havia de mais fantástico na literatura pulp de qual Borroughs fazia parte.

Pode Chorar

Assim como aconteceu com Avatar, vai ter gente dizendo que não há novidade alguma na trama, pois o arco do herói que consegue vencer fora do seu mundo já foi visto em Pocahontas, Dança Com Lobos, no próprio Avatar e em várias outras histórias contadas nas mais diversas mídias. E é verdade. Mas o que importa aqui é a viagem a que ele nos leva, saindo da Guerra de Secessão dos Estados Unidos, onde nosso herói foi um destemido capitão do exército sulista, até sua chegada a Marte, onde sua atitude e teimosia terão de ser repensadas, pois nem andar por lá ele consegue direito.

O desenvolvimento do protagonista, que mostra o seu total descontrole e desapego com a sociedade, é feito de uma forma não linear, cheia de saltos temporais, o que só melhora a profundidade dos mistérios que envolvem John Carter (Taylor Kitsch). E, para completar, há ainda a piada metalinguística, uma vez que o próprio Borroughs aparece como o narrador da história, tal qual é no livro, apenas relatando ao leitor/espectador a aventura de seu tio na distante Marte, onde conhece e se apaixona pela princesa Dejah Thoris (Lynn Collins) e luta para salvá-la de um casamento arranjado.

Quando Stanton disse, lá 2008, que passaria o ano seguinte lapidando o roteiro, você já logo entende o que diferencia John Carter dos outros longas de semelhante ambientação. O script não gagueja, faz a história andar sempre para frente, aumentando seu ritmo e deixando o espectador cada vez mais envolvido com os personagens e de boca aberta com o visual, que parece ter saído das pinturas de Frank Frazetta diretamente para o cinema. E em 3D! E em IMAX! É algo de encher os olhos dos fãs de ficção científica e fantasia de lágrimas e também de expectativa pelo que já foi feito aqui e pelo que ainda pode estar por vir.

A Disney anunciou que pretendia fazer ao menos uma trilogia completa baseada na série Barsoom, que teve 11 livros escritos por Borroughs. Esbarra, no entanto, no alto custo de produção da estreia - estimado em 250 milhões de dólares, fora o marketing necessário para se vender uma nova franquia. Mas se a revista New Yorker diz que seria preciso ao menos 700 milhões para o filme começar a dar lucro, agora cabe aos fãs irem ao cinema 1, 2, 3 vezes ver o filme e recomendá-los aos amigos, pois só assim conseguiremos ver nas telas um novo universo para fazer companhia a Star Wars, O Senhor dos Anéis e Avatar. John Carter já venceu sua primeira batalha, agora começa a nossa parte.

Fonte: http://omelete.uol.com.br/john-carter/cinema/john-carter-entre-dois-mundos-critica/
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Mensagem por evangelinus Qui Mar 08, 2012 10:41 pm

Como o filme está em pré-estreia hoje, quem assistir, coloque aqui suas impressões. Apenas cuidado com Spoilers! Wink
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Mensagem por .:Leocke:. Sex Mar 09, 2012 8:19 pm

Assisti ontem na pré-estréia em IMAX. Nenhuma surpresa. O filme é épico. Também não tinha como dar errado com Andrew Stanton na direção (A Bug's Life, Finding Nemo, WALL-E), trilha sonora do Michael Giacchino e baseando-se na obra do Burroughs, que é simplesmente a primeira história de fantasia/ficção científica já escrita e que serviu de inspiração pra tudo o que veio depois. Enfim, já nasceu clássico. Só encontrei dois pontos negativos, que são técnicos e não atrapalham o filme. O primeiro é a atuação um pouco exagerada em algumas cenas, mas isso é compreensível levando em conta que o diretor é proveniente de animações. O outro é o efeito de pulo. As criaturas em CGI são extremamente naturais e realistas, mas fazer um cara se mover em um planeta onde a gravidade é menor do que a Terra ainda parece estranho. De qualquer forma, já tem lugar reservado na minha coleção de blu-rays e livros de making of.
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Mensagem por Galileu Bizarro Sex Mar 09, 2012 8:22 pm

Não verei porque na beleza de cinemark da cidade, não estreou. fuuu
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Mensagem por evangelinus Sáb Mar 10, 2012 5:33 am

Eu vou fazer um review detalhado.
Por dois motivos:

1- Por eu gostar muito de escrever (é uma paixão muito anterior à do colecionismo).
2- Por a crítica ter sido passional ao avaliar o filme (e eu explico o porquê).

Eu me lembro de 1994, você se lembra? Não é por causa do tetra ou por algo marcante em minha vida, mas por um filme “B” que, embora não tenha mudado o curso da história da 7ª arte, me fez sair do cinema cantarolando o seu tema principal com uma satisfação infantil daquelas que eu só experimentava quando, ainda pirralho, via filmes (hoje, clássicos) dos anos 80 em VHS. Stargate, você lembra? Ok, o filme de John Carter não é igual, mas me trouxe aquele olhar infantil de volta e eu não pude não me emocionar ou deixar de compartilhar essas sensações com vocês.

O filme conta a história do ex-capitão confederado John Carter (Taylor kitsch) que, após tentar fugir do exército e da guerra civil, se vê transportado acidentalmente para Marte, ( ou "Barsoom", como é conhecido por seus habitantes), e ali encontra um mundo também em plena guerra. Três raças povoam o planeta: 2 raças "vermelhas" humanoides (os de Zodanga e os de Helim) que são tecnologicamente avançados, mas com características culturais bem próximas às dos antigos romanos ou espartanos (uma mistura bem interessante, ainda mais pra quem gosta de representações "steampunk" da realidade) e os Tharks, uma raça tribal, nômade e guerreira, os "homenzinhos verdes" se quiser assim chamar (será daí que surgiu esse termo?). Bom, mesmo fugindo (da guerra, da realidade ou até de si mesmo), como em todos os casos de histórias do tipo, não demora muito e o personagem se vê envolvido em eventos que o levarão inevitavelmente a assumir sua posição em relação ao conflito e aos povos em questão. Especialmente com uma certa princesa, cientista, guerreira do povo de Helium, de nome "Dejah Thoris" (interpretada pela linda Lynn Collins).

Mas você deve estar se perguntado, e com uma história batida dessas vale a pena pagar para ver na telona, ainda mais com a crítica tão dividida? Minha resposta é: Sim! Vale!

O cenário é magnífico! Rodado em diversas locações reais, o filme nos dá sim a ideia de inserção em outra terra, desértica, mas estranhamente atraente e convidativa para uma aventura.

Quanto às atuações, pensei exatamente o mesmo que o Leocke quando saí do cinema: “um pouco exageradas em algumas cenas, mas isso é compreensível levando em conta que o diretor é proveniente de animações.” Algumas caras e bocas, especialmente quando se trata da princesa Dejah Thoris (Lynn Collins), ou das cenas românticas, quando os olhares do casal protagonista se encontram, refletem muito a ótica de um diretor com “animação” fluindo na veia e tatuado na testa. Eu diria que Dejah Thoris é a nova princesa da Disney (e Carter o seu herói), só que em carne e osso.

Os efeitos especiais são muito bem feitos e oportunos. Tanto personagens em CGI quanto cenas de ação são muito orgânicas, se encaixando muito bem com os planos reais do filme. Agora, se você está esperando sequências intermináveis de ação em computação gráfica de quase 40 minutos, esqueça! Os efeitos aqui trabalham para a história e não o inverso. O grande destaque, e que bate bem com o que estou falando, é o “cão” Woola! Vê-lo em ação é tão natural e divertido quanto às cenas do esquilo Scrat, em “A era do gelo”!

E diversão é o que não falta. Pra quem tem dúvidas de que o filme tenha ou não o velho humor oportuno típico da Pixar, uso tal suspeita para questionar até que ponto a crítica assistiu o mesmo filme que eu. Há muitas situações cômicas no filme. Várias! E não fui só eu que senti isso. TODA a plateia dava risada quando eu ria (devemos ser todos loucos ou um caso de histeria coletiva, talvez...).

A trilha sonora de Michael Giancchino é simplismente perfeita! Embora simples, é cativante e emotiva no tom certo, se emoldurando a cada situação perfeitamente!

O enredo tem alguns “probleminhas”, mas alguns podem ser explicados e outros até perdoados, como, por exemplo, o “Timing”. Muitos já disseram que a narrativa é mais devagar que o usual, o que tornaria o filme cansativo, mas se esquece (ou se faz questão de ignorar) que ela foi feita pensando exatamente numa forma mais arcaica de contar histórias, onde o “mundo” tem suas agitações, mas não que não são tão intensas com as nossas. É até meio metalinguístico, afinal os povos “evoluídos” do filme não usam lasers ou canhões de raios. Eles ainda usam espadas e armas de fogo (eu sei que você viu raios no trailer, mas, sem querer dar spoilers, posso dizer que não são de nenhuma das 3 raças de Marte). Suas “naves” estão muito mais para barcos do que cruzadores interplanetários. Ao contrário do que certos críticos andam sugerindo, o ritmo não está errado. Ele é assim mesmo! É uma forma de homenagear as velhas narrativas e seus contadores de histórias. Stanton já havia mencionado isso. A mídia acaba de celebrar dois filmes (“Hugo” e “The Artist”) pela ode ao saudosismo e refuta John Carter pelo mesmo motivo? Sejamos mais coerentes, por favor!

A sequência de fatos também não é tão linear, como de costume (depois de ver o filme, a gente percebe o quanto a Disney errou em apresentar aquela luta de arena com os “macacos” albinos como carro-chefe do filme). O enredo é cheio de “idas” e “vindas”, mas, novamente, não há nada de errado nisso. Só não é usual, mas nem um pouco confuso ou contraditório, como sugerido pela crítica. Apenas foge ao convencional dos blockbusters.

O romance também é algo a se considerar. Alguns disseram que ele era inexistente, outros, que era melodramático demais. Que ele não exista é de um absurdo tamanho que agora questiono a sanidade mental de certos críticos. Porém devo concordar que ele é mais carregado nas emoções sim. Se poderia ser diferente? Poderia. Mas novamente, o foco da relação reflete o pensamento narrativo de outra época, mais inocente, mais “juvenil” e a ótica de um diretor ainda agarrado ao estilo de animação. Juntamente com umas duas cenas de “aprendizados apressados”, essa seria a única área em que eu diria que o enredo poderia ser melhor trabalhado, deixando o romance mais sutil, sem perder seu ar inocente e idealista. Mas mesmo isso é equilibrado com cenas românticas convincentes (tem uma cena em que o herói luta pela princesa que vai deixar a sua namorada, ou a “Sra, sua esposa”, emocionadíssimas. Eu garanto! Rsrsrs)

Como no cinema em que assisti só havia 3D, lá fui eu gastar a mais, mas posso dizer que é melhor que muito do que tem saído por aí. É sutil nas partes em que há diálogos e um pouco escuro, mas como a imagem do Centeplex aqui é bem clara e em alta definição, não me incomodou nem um pouco. Se você pretende assistir em um cinema que não tenha um projetor de ponta, recomendo que assista em 2D mesmo para evitar um possível desconforto.

Por fim, li praticamente todas as críticas e confesso que não entendi qual era o real motivo de tanta rejeição. Uns diziam que o filme era incompreensível, cheio de nomes e termos que dificultavam acompanhar a narrativa. Mas ainda que esse argumento fosse verdadeiro, eu pergunto: e Star Wars ou Senhor dos Anéis, cheios de raças, nomes e culturas diferentes? Entre os amigos que foram comigo, havia uma garota que não é das mais rápidas para pegar detalhes ela e entendeu tudo!

Eu estive pensando o motivo de muitos terem execrado o filme e concluí que o ditado “quanto maior o gigante, maior o tombo” se aplica perfeitamente para esse filme. Não é que Andrew Stanton falhou (Disney! Estou olhando pra você e sua campanha de divulgação), mas devido ao fato de carregar nas costas um histórico tão superior aos demais (com dois Oscars na bagagem, além da autoria de algumas das melhores e mais bem sucedidas histórias do cinema da atualidade), a crítica se viu no direito de malhar sem dó o resultado final por meros deslizes. “Foram com muita sede ao pote”, essa que é a verdade. Mas o que é pior é ver que estavam já com uma pedra na mão para quebrar o vaso caso sua sede por excesso de criatividade não fosse satisfeita. E foi o que aconteceu. Uma posição muito mesquinha e infantil. Chistopher Nolan sofreu um pouco disso com “Inception” (A Origem) por conta de minúsculos detalhes. Somos exigentes demais com quem é grande demais. Perdoamos os “fracos” por sua condição de fraqueza (como se a imbecialidade cultural de indivíduo são não fosse responsabilidade dele), mas os “fortes”. Ah! Esses não podem ser como os humanos. Têm que ser “deuses” para sempre atender nossos caprichos nos mínimos detalhes. Se esse filme fosse lançado como está, mas com “Michael Bay” nos créditos de diretor, com certeza a crítica não estaria tão dividida.

Mas, injustiças à parte, terminemos falando do que começamos: o filme. Ou melhor, Stargate! Se você gostou de Stargate, é provável que gostará desse. Ao contrário da maioria que comparou esse filme a Avatar, eu diria que Stargate, embora em menor escala, corresponde muito mais ao espírito romântico e aventureiro de John Carter. O que pra mim é muito melhor! Ele não vai mudar seu futuro, mas com certeza resgatará boas sensações de pura diversão do seu passado.

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Mensagem por evangelinus Sáb Mar 10, 2012 10:10 pm

Me desculpem escrever demais ontem. Tive um surto e não consegui parar, hehehe Depois eu resumo meu texto. Posso dizer que a diversão é garantida! Tem alguns probleminhas de excesso dramático, mas nada demais. Filme para assistir com um grupo de amigos ou família, dar muita risada e se emocionar como quando se era criança, por que não?

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Mensagem por m4rc3low Sáb Mar 10, 2012 10:32 pm

Nunca antes, na história desse país, alguem tinha conseguido tal proeza: conseguiu colocar no bolso qualquer "editorial" já criado pelo The Legend! bwahaha

Parabéns evangelinus veterano
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