Parabéns para todos os envolvidos: mercado de games no BRASIL tem puta crescimento em 2012!!
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Parabéns para todos os envolvidos: mercado de games no BRASIL tem puta crescimento em 2012!!
http://www.judao.com.br/games/parabens-para-todos-os-envolvidos-mercado-de-games-no-brasil-tem-crescimento-incrivel-em-2012/
22 de março de 2013
Parabéns para todos os envolvidos: mercado de games no Brasil tem puta crescimento em 2012!!
O nosso mercado de games chegou ao número mágico de R$ 1 bilhão!
Renan Martins Frade
Ok, ainda pode melhorar bastante, mas é inegável que o mercado de games no Brasil deu um grande salto nos últimos anos. Os preços dos consoles, apesar de ainda serem ridiculamente altos, vêm caindo, assim como o dos jogos. Por outro lado, o poder de compra do brasileiro está aumentando. Tudo isso, combinado com as maiores restrições à pirataria, tiveram um grande reflexo da venda de jogos no Brasil em 2012.
A consultoria GfK analisou o nosso mercado e revela em um estudo que as empresas de games no Brasil faturaram R$ 1 bilhão em 2012, um crescimento de 43% em relação aos números de 2011. Considerando só os software, sem contar hardware (ou seja, principalmente os próprios consoles), faturou-se 629 milhões de dilmas, um crescimento de 72% em relação ao ano anterior.
Para você ter uma ideia, a economia brasileira como um todo cresceu 0,9%. Isso aí. ZERO VÍRGULA NOVE.
A consultoria ainda ressalta que o nosso mercado de games teria tudo para dar errado. Só para comparação, um console custa em média 960 reais por aqui, enquanto é cobrado 530 dilmas na Alemanha. Ainda nas comparações, o mercado de games no Reino Unido faturou R$ 3 bilhões em 2012, o triplo do nosso — isso considerando que a população do Brasil é três vezes maior.
Ainda assim, na mesma Inglaterra, as vendas de games tiveram uma queda de 27%. Ou seja, enquanto o mundo enfrenta uma crise e o final de uma ~geração~, nós aqui no Brasil estamos tirando a diferença e crescendo tendo pela frente um enorme potencial inexplorado. Um dos fatores que podem ter ajudado nisso é o preço dos títulos: por aqui a média do valor cobrado é de R$ 103, enquanto os valores médicos na Alemanha e na França são, respectivamente, 93 e 104 dilmas. Estamos no mesmo patamar da Europa.
Mais do que nunca, que esses números provem que, com investimento, é possível sim vender jogos e consoles no Brasil, fazendo um bom lucro. Basta apenas procurar formas inteligentes para baixar custos, incluindo a produção nacional. Quem sabe até o PlayStation 4 e o Xbox 720 tenham uma linha de produção na Zona Franca de Manaus mais cedo do que esperávamos, né?
O maior (e talvez o ÚNICO) empecilho nisso tudo nem se chama mais pirataria. O nome, na realidade, é CARGA TRIBUTÁRIA ALTA.
via IDG Now!
Parabéns para todos os envolvidos: mercado de games no Brasil tem puta crescimento em 2012!!
O nosso mercado de games chegou ao número mágico de R$ 1 bilhão!
Renan Martins Frade
Ok, ainda pode melhorar bastante, mas é inegável que o mercado de games no Brasil deu um grande salto nos últimos anos. Os preços dos consoles, apesar de ainda serem ridiculamente altos, vêm caindo, assim como o dos jogos. Por outro lado, o poder de compra do brasileiro está aumentando. Tudo isso, combinado com as maiores restrições à pirataria, tiveram um grande reflexo da venda de jogos no Brasil em 2012.
A consultoria GfK analisou o nosso mercado e revela em um estudo que as empresas de games no Brasil faturaram R$ 1 bilhão em 2012, um crescimento de 43% em relação aos números de 2011. Considerando só os software, sem contar hardware (ou seja, principalmente os próprios consoles), faturou-se 629 milhões de dilmas, um crescimento de 72% em relação ao ano anterior.
Para você ter uma ideia, a economia brasileira como um todo cresceu 0,9%. Isso aí. ZERO VÍRGULA NOVE.
A consultoria ainda ressalta que o nosso mercado de games teria tudo para dar errado. Só para comparação, um console custa em média 960 reais por aqui, enquanto é cobrado 530 dilmas na Alemanha. Ainda nas comparações, o mercado de games no Reino Unido faturou R$ 3 bilhões em 2012, o triplo do nosso — isso considerando que a população do Brasil é três vezes maior.
Ainda assim, na mesma Inglaterra, as vendas de games tiveram uma queda de 27%. Ou seja, enquanto o mundo enfrenta uma crise e o final de uma ~geração~, nós aqui no Brasil estamos tirando a diferença e crescendo tendo pela frente um enorme potencial inexplorado. Um dos fatores que podem ter ajudado nisso é o preço dos títulos: por aqui a média do valor cobrado é de R$ 103, enquanto os valores médicos na Alemanha e na França são, respectivamente, 93 e 104 dilmas. Estamos no mesmo patamar da Europa.
Mais do que nunca, que esses números provem que, com investimento, é possível sim vender jogos e consoles no Brasil, fazendo um bom lucro. Basta apenas procurar formas inteligentes para baixar custos, incluindo a produção nacional. Quem sabe até o PlayStation 4 e o Xbox 720 tenham uma linha de produção na Zona Franca de Manaus mais cedo do que esperávamos, né?
O maior (e talvez o ÚNICO) empecilho nisso tudo nem se chama mais pirataria. O nome, na realidade, é CARGA TRIBUTÁRIA ALTA.
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RODRIGAUM- Mini-estátua
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Re: Parabéns para todos os envolvidos: mercado de games no BRASIL tem puta crescimento em 2012!!
Caguei!
Jogos continuam a 199, Brasil é uma putaria e nada mudou em minha vida!
Compro quase tudo de fora, não faço parte do marcado nacional.
Cara custa postar essas porras em algum tópico de jogo?
Jogos continuam a 199, Brasil é uma putaria e nada mudou em minha vida!
Compro quase tudo de fora, não faço parte do marcado nacional.
Cara custa postar essas porras em algum tópico de jogo?
Galileu Bizarro- Estátua life size
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Re: Parabéns para todos os envolvidos: mercado de games no BRASIL tem puta crescimento em 2012!!
Postar em QUAL tópico??? De QUAL jogo???
O jogo mais caro que já comprei foi MW3, na época do lançamento era R$ 169,00; e o 2º mais caro foi BO2 por R$ 149,00 (10 x 14,90 com Frete Grátis), detalhe edição nacional com folhetos e manual em português, incluindo Nuketown 2025.
Galileu Andrade escreveu:Caguei!
Jogos continuam a 199, Brasil é uma putaria e nada mudou em minha vida!
Compro quase tudo de fora, não faço parte do marcado nacional.
O jogo mais caro que já comprei foi MW3, na época do lançamento era R$ 169,00; e o 2º mais caro foi BO2 por R$ 149,00 (10 x 14,90 com Frete Grátis), detalhe edição nacional com folhetos e manual em português, incluindo Nuketown 2025.
Última edição por RODRIGAUM em Sáb Mar 23, 2013 1:34 pm, editado 1 vez(es)
RODRIGAUM- Mini-estátua
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Re: Parabéns para todos os envolvidos: mercado de games no BRASIL tem puta crescimento em 2012!!
Qualquer um dos 40 que você cria mensalmente.
Ou nos ps4 e xbox720 da vida. Whatever. Faça o que quiser.
Ou nos ps4 e xbox720 da vida. Whatever. Faça o que quiser.
Galileu Bizarro- Estátua life size
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Re: Parabéns para todos os envolvidos: mercado de games no BRASIL tem puta crescimento em 2012!!
Galileu Andrade escreveu:Qualquer um dos 40 que você cria mensalmente.
Ou nos ps4 e xbox720 da vida. Whatever. Faça o que quiser.
Eu JÁ FIZ, criei ESTE tópico.
RODRIGAUM- Mini-estátua
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Case- Legendary Scale Figure
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Re: Parabéns para todos os envolvidos: mercado de games no BRASIL tem puta crescimento em 2012!!
Galileu Andrade escreveu:Caguei!
Jogos continuam a 199, Brasil é uma putaria e nada mudou em minha vida!
Compro quase tudo de fora, não faço parte do marcado nacional.
Cara custa postar essas porras em algum tópico de jogo?
Discordo Galileu. O topico é interessante, voce está apenas de birra com o cara.
Sobre os numeros, sem duvida os nossos preços são mais altos comparado ao exterior, mas basta ficar atento as promoções, da de comprar mta coisa boa original e sem pagar nenhum absurdo.
A verdade é que se a gente quer que a coisa melhore tem que começar a fazer o certo, comprar original, incentivar as lojas locais. Compre um jogo fora, outro na loja do bairro, outro pela internet...
A carga tributaria pesa sim, mas pra resolver isso só se jogarmos bombas no palacio do planalto...
Re: Parabéns para todos os envolvidos: mercado de games no BRASIL tem puta crescimento em 2012!!
Está mais interessante sim os preços pelo menos os consoles e jogos para Xbox 360 produzidos no brasil.
Midas- Busto
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Re: Parabéns para todos os envolvidos: mercado de games no BRASIL tem puta crescimento em 2012!!
PS3 jogos quando lança e $60.00 eu acho caro porque em uma semana voce acaba com ele.
Convidado- Convidado
Re: Parabéns para todos os envolvidos: mercado de games no BRASIL tem puta crescimento em 2012!!
Achei a notícia interessante, e acho válido um tópico pra galera discutir.
Gostei da notícia. Ainda tem muito o que melhorar, mas já dá pra ver algumas iniciativas que indicam uma possível melhora futura. Sou cético em qualquer coisa que se relacione ao governo, mas torço pra que algo mude pra melhor.
Gostei da notícia. Ainda tem muito o que melhorar, mas já dá pra ver algumas iniciativas que indicam uma possível melhora futura. Sou cético em qualquer coisa que se relacione ao governo, mas torço pra que algo mude pra melhor.
jeremiasobom- Legendary Scale Figure
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Re: Parabéns para todos os envolvidos: mercado de games no BRASIL tem puta crescimento em 2012!!
Galileu Andrade escreveu:Caguei!
Jogos continuam a 199, Brasil é uma putaria e nada mudou em minha vida!
Compro quase tudo de fora, não faço parte do marcado nacional.
Cara custa postar essas porras em algum tópico de jogo?
Não sei onde você compra seus jogos mas ano passado comprei boa parte dos meus aqui mesmo e não paguei mais que 150 reais. Ainda compensa comprar de fora, mas já melhorou muito comparado a uns 2-3 anos atrás. As vezes prefiro pagar uns 30-40 reais a mais, pegar o jogo na hora e ainda incentivar o mercado nacional.
Quattro Bajeena- Busto
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Re: Parabéns para todos os envolvidos: mercado de games no BRASIL tem puta crescimento em 2012!!
ando comprando bem menos que antes. E sempre em promos em lojas de fora. O que pego aqui é quando ta em promoção muito atraente.
Galileu Bizarro- Estátua life size
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Re: Parabéns para todos os envolvidos: mercado de games no BRASIL tem puta crescimento em 2012!!
Eu também gostei do tópico, dessa vez o Nitro mandou muito bem , não é porque ele sempre cria aqueles tópicos onde ele compara o Batman com tudo quanto é coisa e fica causando que ele não tem seus bom momentos.
Quanto ao jogos acho bacana esse crescimento do mercado nacional isso incentiva cada vez mais jogos a vir com legendas em português e o barateamento do preço frente a demanda, embora eu costume importar também quando acho um preço legal aqui no Brasil procuro importar pra incentivar a industria local.
Quanto ao jogos acho bacana esse crescimento do mercado nacional isso incentiva cada vez mais jogos a vir com legendas em português e o barateamento do preço frente a demanda, embora eu costume importar também quando acho um preço legal aqui no Brasil procuro importar pra incentivar a industria local.
doug_133- Estátua full size 1/6
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Re: Parabéns para todos os envolvidos: mercado de games no BRASIL tem puta crescimento em 2012!!
Postar isso aqui...
A polêmica envolvendo a criação do Vale-Cultura e a opinião da atual ministra da Cultura, Marta Suplicy, sobre os jogos eletrônicos não serem considerados cultura, fez com que o estúdio japonês Square Enix enviasse alguns presentes para ela com a intenção de mostrar que os games também podem levar cultura aos jogadores.
Diferentemente do que muitos podem pensar, o estúdio não enviou à ministra cópias do mais recente jogo da franquia 'Tomb Raider' ou de 'Final Fantasy'. O kit montado pela Square Enix é composto por um disco com a trilha sonora orquestrada por Nobuo Uematsu para o 'Final Fantasy', intitulada 'Distant Worlds: Music from Final Fantasy', e um livro com artes conceituais desenvolvido por Yoshitaka Amano.
Junto com os presentes, a empresa, representada pelo seu braço latino-americano, enviou uma carta explicando a importância dos jogos eletrônicos e dos elementos presentes neles como, por exemplo, músicas e artes, não só para a cultura japonesa, mas também mundial. A carta, em nenhum momento, cita a polêmica sobre a não-inclusão dos jogos no Vale-Cultura ou defende a opinião de que os games devem ser incluídos no benefício.
Confira abaixo a íntegra da carta enviada pela Square Enix à ministra Marta Suplicy:
"À
Exmª. Sra. Ministra da Cultura Marta Suplicy:
Nós, da Square Enix América Latina, gostaríamos de presenteá-la com alguns itens de nossa criação para vosso conhecimento e apreciação dos mesmos.
O grupo Square Enix ostenta um amplo portfólio de propriedade intelectual, incluindo: Final Fantasy, que vendeu mais de 100 milhões de unidades pelo mundo, Dragon Quest, que vendeu mais de 58 milhões de unidades e Tomb Raider, que vendeu mais de 35 milhões de unidades mundialmente. Além disso, temos outros produtos bem conhecidos como: Deus EX, Hitman, Kingdom Hearts, e o clássico Space Invaders. O grupo Square Enix continua a expandir os limites da criatividade e inovação provendo produtos, serviços e conteúdos de alta qualidade de entretenimento e cultura.
O material que está recebendo contém primeiramente um CD chamado Distant Worlds: Music from Final Fantasy, que é um álbum com a gravação da música orquestral da série Final Fantasy. O álbum contém uma seleção de músicas dos jogos, compostas por Nobuo Uematsu, e performada pela Orquestra Filarmônica Real de Estocolmo. Foi gravado em agosto de 2007 no Stockholm Concert Hall, antecendendo a turnê de shows, que se iniciou em Estocolmo em 4 de dezembro de 2007 e que segue em turnê mundial atualmente, já passando por mais de 40 cidades ao redor do mundo.
Segue também um artbook feito por Yoshitaka Amano, com a arte de Final Fantasy baseada na cultura japonesa, chamado Japan. Yoshitaka Amano é um artista japonês renomado, conhecido por seu trabalho como ilustrador de personagens, e trabalhos com teatro e cinema japonês. Ele foi o responsável pela adaptação de Speed Racer para animação, sendo também o criador de personagens icônicos e influentes, como Gatchaman, Tekkaman, Hutch the Honeybee e Casshan. Porém, um de seus trabalhos mais reconhecidos são suas ilustrações para a aclamada franquia de videogames Final Fantasy.
Esperamos que seja de vosso apreço o material que estamos enviando e ficamos à disposição para qualquer contato de vosso interesse.
Atenciosamente,
Square Enix América Latina"
A polêmica envolvendo a criação do Vale-Cultura e a opinião da atual ministra da Cultura, Marta Suplicy, sobre os jogos eletrônicos não serem considerados cultura, fez com que o estúdio japonês Square Enix enviasse alguns presentes para ela com a intenção de mostrar que os games também podem levar cultura aos jogadores.
Diferentemente do que muitos podem pensar, o estúdio não enviou à ministra cópias do mais recente jogo da franquia 'Tomb Raider' ou de 'Final Fantasy'. O kit montado pela Square Enix é composto por um disco com a trilha sonora orquestrada por Nobuo Uematsu para o 'Final Fantasy', intitulada 'Distant Worlds: Music from Final Fantasy', e um livro com artes conceituais desenvolvido por Yoshitaka Amano.
Junto com os presentes, a empresa, representada pelo seu braço latino-americano, enviou uma carta explicando a importância dos jogos eletrônicos e dos elementos presentes neles como, por exemplo, músicas e artes, não só para a cultura japonesa, mas também mundial. A carta, em nenhum momento, cita a polêmica sobre a não-inclusão dos jogos no Vale-Cultura ou defende a opinião de que os games devem ser incluídos no benefício.
Confira abaixo a íntegra da carta enviada pela Square Enix à ministra Marta Suplicy:
"À
Exmª. Sra. Ministra da Cultura Marta Suplicy:
Nós, da Square Enix América Latina, gostaríamos de presenteá-la com alguns itens de nossa criação para vosso conhecimento e apreciação dos mesmos.
O grupo Square Enix ostenta um amplo portfólio de propriedade intelectual, incluindo: Final Fantasy, que vendeu mais de 100 milhões de unidades pelo mundo, Dragon Quest, que vendeu mais de 58 milhões de unidades e Tomb Raider, que vendeu mais de 35 milhões de unidades mundialmente. Além disso, temos outros produtos bem conhecidos como: Deus EX, Hitman, Kingdom Hearts, e o clássico Space Invaders. O grupo Square Enix continua a expandir os limites da criatividade e inovação provendo produtos, serviços e conteúdos de alta qualidade de entretenimento e cultura.
O material que está recebendo contém primeiramente um CD chamado Distant Worlds: Music from Final Fantasy, que é um álbum com a gravação da música orquestral da série Final Fantasy. O álbum contém uma seleção de músicas dos jogos, compostas por Nobuo Uematsu, e performada pela Orquestra Filarmônica Real de Estocolmo. Foi gravado em agosto de 2007 no Stockholm Concert Hall, antecendendo a turnê de shows, que se iniciou em Estocolmo em 4 de dezembro de 2007 e que segue em turnê mundial atualmente, já passando por mais de 40 cidades ao redor do mundo.
Segue também um artbook feito por Yoshitaka Amano, com a arte de Final Fantasy baseada na cultura japonesa, chamado Japan. Yoshitaka Amano é um artista japonês renomado, conhecido por seu trabalho como ilustrador de personagens, e trabalhos com teatro e cinema japonês. Ele foi o responsável pela adaptação de Speed Racer para animação, sendo também o criador de personagens icônicos e influentes, como Gatchaman, Tekkaman, Hutch the Honeybee e Casshan. Porém, um de seus trabalhos mais reconhecidos são suas ilustrações para a aclamada franquia de videogames Final Fantasy.
Esperamos que seja de vosso apreço o material que estamos enviando e ficamos à disposição para qualquer contato de vosso interesse.
Atenciosamente,
Square Enix América Latina"
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Re: Parabéns para todos os envolvidos: mercado de games no BRASIL tem puta crescimento em 2012!!
Falando SÓ POR FALAR, mas algo mudou drasticamente do tempo que eu ERA nintendista xiita para um playstationista moderado (não curto qualquer franquia da SONY, cito GOW, eu até acho legal mas NÃO compro), pelo tempo que fiquei sem ter consoles de mesa foi um imenso hiato entre o saudoso N64 até pular direto para um PS3 Slim, naquele tempo não tinha conexão banda larga e não se pensava jogos com multiplayer online com 12 a 16/18 jogadores, algo que hoje é bastante corriqueiro, o padrão era jogar mata-mata com 4 jogadores em 007 GoldenEye, por exemplo.
Resumindo: quando eu curtia NINTENDO meu foco eram jogos offline singler com começo, meio e fim (campanha/história). Já em tempos de PS3 meu foco é ter jogos que, além do offline singler com começo, meio e fim, tenham sobretudo, preferencialmente, o famigerado modo multiplayer online com 12 a 16/18 jogadores. Ok, bem que poderia ser o fodástico BATTLEFIELD, só que não, fui pro óbvio do padrão Counter Strike HOJE reconhecido no sucessor honorário CALL of DUTY, suas infinitas sequências genéricas com cenas hollywoodianas a lá Duro de Matar.
Frisando: NADA CONTRA jogos offline/singler player, mas pra mim não existe relação aceitável no Cu$to/Benefício de jogos que tenha seu conteúdo exaurido em algumas poucas horas que nem chegam a levar 50 horas acumuladas de jogo.
Exemplificando: imaginem a fodalidade de um GOW: Ascension, que agora trouxe o inusitado modo multiplayer, aplicado a jogos não tão lineares como, por exemplo, inFAMOUS, tudo junto e misturado, com modo online competitivo com vários personagens, diversos mapas, evoluções e mescla/troca de poderes entre usuários e possibilidade de alianças cooperativas entre os jogadores, mais compartilhamento de vídeos, fotos, estatísticas e comentários pela internet.
Resumindo: quando eu curtia NINTENDO meu foco eram jogos offline singler com começo, meio e fim (campanha/história). Já em tempos de PS3 meu foco é ter jogos que, além do offline singler com começo, meio e fim, tenham sobretudo, preferencialmente, o famigerado modo multiplayer online com 12 a 16/18 jogadores. Ok, bem que poderia ser o fodástico BATTLEFIELD, só que não, fui pro óbvio do padrão Counter Strike HOJE reconhecido no sucessor honorário CALL of DUTY, suas infinitas sequências genéricas com cenas hollywoodianas a lá Duro de Matar.
Frisando: NADA CONTRA jogos offline/singler player, mas pra mim não existe relação aceitável no Cu$to/Benefício de jogos que tenha seu conteúdo exaurido em algumas poucas horas que nem chegam a levar 50 horas acumuladas de jogo.
Exemplificando: imaginem a fodalidade de um GOW: Ascension, que agora trouxe o inusitado modo multiplayer, aplicado a jogos não tão lineares como, por exemplo, inFAMOUS, tudo junto e misturado, com modo online competitivo com vários personagens, diversos mapas, evoluções e mescla/troca de poderes entre usuários e possibilidade de alianças cooperativas entre os jogadores, mais compartilhamento de vídeos, fotos, estatísticas e comentários pela internet.
RODRIGAUM- Mini-estátua
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Re: Parabéns para todos os envolvidos: mercado de games no BRASIL tem puta crescimento em 2012!!
A Square Enix deu uma bolacha na cara da jumenta, mandou muito bem.
Sobre a questão single-multiplayer, eu ainda curto mais jogar em single. Não gosto muito desses jogos que não aprofundam a experiência do single para se concentrar no multiplayer. Acho que o equilíbrio é o ideal.
Sobre a questão single-multiplayer, eu ainda curto mais jogar em single. Não gosto muito desses jogos que não aprofundam a experiência do single para se concentrar no multiplayer. Acho que o equilíbrio é o ideal.
jeremiasobom- Legendary Scale Figure
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Re: Parabéns para todos os envolvidos: mercado de games no BRASIL tem puta crescimento em 2012!!
Discussão: Jogos são ou não são cultura?
por Fellipe Camarossi, em 24 de março de 2013
Após a polêmica afirmação da ministra da cultura Marta Suplicy sobre jogos não serem cultura, coloquei-me para pensar o motivo pelo qual a política tem esta visão sobre os videogames. Convenhamos que os políticos não sejam as pessoas mais confiáveis desse nosso Brasil, mas será que esta opinião foi pessoal e infundada? Será que os jogos são mesmo uma cultura em nosso país? O que aqui pode ser considerado cultura e o que não é? Bem, acho que a melhor maneira de descobrir isso é discutindo.
O que é cultura?
Antes de iniciar esta discussão é interessante analisarmos o conceito de cultura, para que não haja desavenças e distorções no entendimento. Segundo Edward B. Tylor, antropólogo britânico considerado o “pai do conceito moderno de cultura”, esta nada mais é do que “todo complexo que inclui o conhecimento, as crenças, a arte, a moral, a lei, os costumes e todos os outros hábitos e capacidades adquiridos pelo homem como membro da sociedade”. Tá, e o que isso quer dizer?
Isso significa que qualquer tipo de expressão artística que seja reflexo da sociedade humana como um todo é cultura. Isso inclui nossos livros, revistas, filmes, peças de teatro, músicas e por que não, os jogos? Afinal, eles também são feitos tendo como reflexo a sociedade humana, não? Com isto, fica fácil deduzir que jogos são cultura. Entretanto, com esta mesma justificativa, podemos dizer que músicas com letras degradantes de qualquer estilo musical sejam igualmente cultura. Então não é tão simples assim fazer essa definição.
Mesmo assim, comprar um CD que tenha essas mesmas músicas pejorativas entrariam mais como cultura na visão política do que os nossos queridos videogames. Mas como podemos definir o que eles veem como cultura e o que não veem? Bom, caso vocês leitores estejam desligados das notícias das últimas semanas, hora de apresentar a vocês o Vale-Cultura.
A chave para um povo culto
A presidenta Dilma Roussef sancionou no final do ano passado a lei nº 5.798 que entrará em vigor no próximo semestre. Esta lei garante ao trabalhador que ganhe até cinco salários mínimos por mês e esteja devidamente credenciado no projeto um valor mensal de R$ 50,00 para consumo com fins culturais. O “Vale-Cultura” funciona como um cartão de débito, carregado mensalmente junto do salário do funcionário e poderá ser utilizado em todos os estabelecimentos que estiverem em convênio.
A gama de produtos abrangida pelo Vale é colossal, podendo o cidadão gastar o valor com ingressos para o cinema ou teatro, concertos musicais, CDs, livros, DVDs e até mesmo revistas. Entretanto, voltamos para a afirmação inicial desta discussão e afirmamos agora que jogos não são considerados cultura perante o Ministério da Cultura, portanto não são beneficiados pelo sistema do Vale. E foi aí que a guerra começou.
A empresa de games Square Enix enviou uma carta à ministra Suplicy contendo um artbook com os rascunhos e artes oficiais da série Final Fantasy e o CD Distant Worlds, com as faixas mais famosas da série já citada, performada pela Orquestra Filarmônica Real de Estocolmo. Esta foi a maneira da produtora mostrar à ministra a cultura dos games, com as mais belas artes ocultas na ação e dinâmica dos jogos criados para puro entretenimento.
Com isto (e a carta da ACIGAMES sobre a importância dos jogos no nosso mercado e sociedade) fica claro que os jogos tem sim a sua fatia na cultura em nossa sociedade e mostram-se cada vez mais merecedores de estarem inclusos no projeto da lei nº 5.798, mas se vocês leram bem o parágrafo anterior, devem ter dado atenção para uma palavra-chave que muda completamente a situação: “oculta”.
Cultura para quem é culto
O verdadeiro problema dos jogos é que a sua cultura está nos detalhes. As músicas de fundo, embora sejam essenciais para a ambientação e algumas das principais causadoras da imersividade, raramente são realmente apreciadas por sua arte. As histórias construídas com cuidado, narrativas que mostram moral, dualidade e evolução de caráter social, emocional e psicológico de diversos tipos de personagem, nem sempre recebem toda a atenção que deveriam dos jogadores. E isso que estou falando não é só do público geral, mas do público “gamer” também.
Infelizmente, é um fato que, embora muitos encham o peito para falar que os jogos são cultura, poucos realmente apreciam a cultura que estão nos jogos. Eu sou um daqueles jogadores “chatos” que dão muito mais valor para uma boa narrativa do que para uma jogabilidade divertida. O jogo pode ser todo travado no gameplay, mas se a história for boa, o traço, a música, eu vou encará-lo do começo ao fim, pois eu acredito que é aí que está a verdadeira cultura dos jogos, é ali que está a arte.
Um exemplo polêmico? Podem me odiar, mas nunca fui fã da série God of War, porque acredito que a narrativa seja forçada e fraca. As batalhas são incríveis, a jogabilidade é excelente e os gráficos são arrasadores, mas eu não consigo apreciar os jogos pela sua história. Entendam que não estou criticando quem gosta e tampouco dizendo que este jogo não tem cultura (pois ele tem), é apenas para exemplificar quando um jogador está realmente interessado na parte cultural.
Voltando para o Vale-Cultura, é possível notar que o alvo do projeto são as famílias de renda até cinco salários mínimos. Sem querer soar preconceituoso, mas levando em conta que este mesmo público alvo é o que, segundo os próprios dados do ministério da cultura, são os menores consumidores de livros, cinema, museu e teatro, o que se pode esperar quando vão atrás de jogos? Que estão buscando diversão e entretenimento ou a cultura – que é o proposto pelo projeto?
E nós ainda nem levamos em conta ainda a questão do preço. Um jogo físico hoje em dia custa, em média, R$ 150,00 nas grandes lojas, independente da plataforma. A quantia disponibilizada para as famílias beneficiadas é de R$ 50,00 mensais para consumo de cultura. Conseguem ver o primeiro empecilho? A família inteira teria de ficar sem utilizar o valor por três meses para que o filho ou filha compre apenas um título para o seu console. São três meses que poderiam ter ido ao cinema, comprado algum livro ou mesmo uma revista que fosse, pois ao menos exercitariam a leitura.
Supondo que ainda assim o fizessem, acumulassem por três meses e o jovem enfim compra o seu jogo. Sem hipocrisia, quero que respondam mentalmente se acham que o rapaz vai atrás do jogo pela cultura ou pela diversão. Creio eu que seja unânime a resposta, assim como quero crer que é isso que passou pela mente da ministra Suplicy ao utilizar-se daquelas palavras para falar dos jogos.
Em suma, a cultura dos jogos só se aplica para pessoas cultas. Se elas sabem apreciar arte de verdade, elas vão naturalmente ir atrás de jogos pela sua arte. A música, a história, cada detalhe as cativa de modo individual e se tornam tão transmissoras de conhecimento como um livro ou um documentário. Porém, se a pessoa não entrou ali já buscando esta fonte cultural, ela está fadada a contentar-se com o espancamento de botões e as horas de gameplay.
Mas afinal, é ou não é cultura?
No fim das contas, isso é mais uma questão de ponto de vista. Seguindo o conceito de Edward Tylor, os jogos se classificam sim como cultura, e após vermos todos esses exemplos sobre a transmissão de conhecimentos que eles podem oferecer fica evidente que é mais do que certo que nossos queridos videogames tem sim o seu espaço no mercado artístico e cultural.
Entretanto, devo admitir que eu mesmo não tomaria uma decisão diferente da ministra da cultura Marta Suplicy, talvez apenas o fizesse numa abordagem diferente. Afinal de contas, o objetivo do projeto é introduzir as famílias de renda baixa e média para a cultura que estão deixando de apreciar por motivos diversos, como a própria renda ou a falta de oportunidade. É uma iniciativa boa do governo de tentar iluminar um pouco as mentes da população, embora deixar uma gama tão grande de produtos possa acabar gerando um novo “bolsa família que paga cabeleireiro”.
É triste, mas a própria população não parece estar madura o suficiente para saber lidar com esses benefícios que o governo oferece. A própria ministra afirmou que a lista de produtos a serem beneficiados não está absoluta ainda e novos itens podem ser adicionados (talvez prevendo o caos que sua afirmação iria gerar), então é possível que nós vejamos os jogos nessa lista daqui a algum tempo. Infelizmente, seria uma pena vê-los entrar apenas por esta reclamação do público “gamer” e ter de assistir um valor que deveria ser direcionado à cultura afundar em mais um entretenimento disfarçado de conteúdo. É o famoso jeitinho brasileiro.
Apenas no caso de eu ter soado confuso, vou concluir o meu papel nesta discussão resumindo a minha opinião: sim, jogos são cultura. Não, eles não deveriam ser inclusos no projeto Vale-Cultura proposto pelo governo. Os motivos são os citados, talvez precisamos amadurecer um pouco mais para lidar com isso, mas talvez eu esteja subestimando o nosso povo. O que vocês leitores acham disso? Concordam? Discordam? Deixem suas opiniões, afinal de contas, essa é a graça da discussão. O meu papel eu fiz, agora é com vocês!
por Fellipe Camarossi, em 24 de março de 2013
Após a polêmica afirmação da ministra da cultura Marta Suplicy sobre jogos não serem cultura, coloquei-me para pensar o motivo pelo qual a política tem esta visão sobre os videogames. Convenhamos que os políticos não sejam as pessoas mais confiáveis desse nosso Brasil, mas será que esta opinião foi pessoal e infundada? Será que os jogos são mesmo uma cultura em nosso país? O que aqui pode ser considerado cultura e o que não é? Bem, acho que a melhor maneira de descobrir isso é discutindo.
O que é cultura?
Antes de iniciar esta discussão é interessante analisarmos o conceito de cultura, para que não haja desavenças e distorções no entendimento. Segundo Edward B. Tylor, antropólogo britânico considerado o “pai do conceito moderno de cultura”, esta nada mais é do que “todo complexo que inclui o conhecimento, as crenças, a arte, a moral, a lei, os costumes e todos os outros hábitos e capacidades adquiridos pelo homem como membro da sociedade”. Tá, e o que isso quer dizer?
Isso significa que qualquer tipo de expressão artística que seja reflexo da sociedade humana como um todo é cultura. Isso inclui nossos livros, revistas, filmes, peças de teatro, músicas e por que não, os jogos? Afinal, eles também são feitos tendo como reflexo a sociedade humana, não? Com isto, fica fácil deduzir que jogos são cultura. Entretanto, com esta mesma justificativa, podemos dizer que músicas com letras degradantes de qualquer estilo musical sejam igualmente cultura. Então não é tão simples assim fazer essa definição.
Mesmo assim, comprar um CD que tenha essas mesmas músicas pejorativas entrariam mais como cultura na visão política do que os nossos queridos videogames. Mas como podemos definir o que eles veem como cultura e o que não veem? Bom, caso vocês leitores estejam desligados das notícias das últimas semanas, hora de apresentar a vocês o Vale-Cultura.
A chave para um povo culto
A presidenta Dilma Roussef sancionou no final do ano passado a lei nº 5.798 que entrará em vigor no próximo semestre. Esta lei garante ao trabalhador que ganhe até cinco salários mínimos por mês e esteja devidamente credenciado no projeto um valor mensal de R$ 50,00 para consumo com fins culturais. O “Vale-Cultura” funciona como um cartão de débito, carregado mensalmente junto do salário do funcionário e poderá ser utilizado em todos os estabelecimentos que estiverem em convênio.
A gama de produtos abrangida pelo Vale é colossal, podendo o cidadão gastar o valor com ingressos para o cinema ou teatro, concertos musicais, CDs, livros, DVDs e até mesmo revistas. Entretanto, voltamos para a afirmação inicial desta discussão e afirmamos agora que jogos não são considerados cultura perante o Ministério da Cultura, portanto não são beneficiados pelo sistema do Vale. E foi aí que a guerra começou.
A empresa de games Square Enix enviou uma carta à ministra Suplicy contendo um artbook com os rascunhos e artes oficiais da série Final Fantasy e o CD Distant Worlds, com as faixas mais famosas da série já citada, performada pela Orquestra Filarmônica Real de Estocolmo. Esta foi a maneira da produtora mostrar à ministra a cultura dos games, com as mais belas artes ocultas na ação e dinâmica dos jogos criados para puro entretenimento.
Com isto (e a carta da ACIGAMES sobre a importância dos jogos no nosso mercado e sociedade) fica claro que os jogos tem sim a sua fatia na cultura em nossa sociedade e mostram-se cada vez mais merecedores de estarem inclusos no projeto da lei nº 5.798, mas se vocês leram bem o parágrafo anterior, devem ter dado atenção para uma palavra-chave que muda completamente a situação: “oculta”.
Cultura para quem é culto
O verdadeiro problema dos jogos é que a sua cultura está nos detalhes. As músicas de fundo, embora sejam essenciais para a ambientação e algumas das principais causadoras da imersividade, raramente são realmente apreciadas por sua arte. As histórias construídas com cuidado, narrativas que mostram moral, dualidade e evolução de caráter social, emocional e psicológico de diversos tipos de personagem, nem sempre recebem toda a atenção que deveriam dos jogadores. E isso que estou falando não é só do público geral, mas do público “gamer” também.
Infelizmente, é um fato que, embora muitos encham o peito para falar que os jogos são cultura, poucos realmente apreciam a cultura que estão nos jogos. Eu sou um daqueles jogadores “chatos” que dão muito mais valor para uma boa narrativa do que para uma jogabilidade divertida. O jogo pode ser todo travado no gameplay, mas se a história for boa, o traço, a música, eu vou encará-lo do começo ao fim, pois eu acredito que é aí que está a verdadeira cultura dos jogos, é ali que está a arte.
Um exemplo polêmico? Podem me odiar, mas nunca fui fã da série God of War, porque acredito que a narrativa seja forçada e fraca. As batalhas são incríveis, a jogabilidade é excelente e os gráficos são arrasadores, mas eu não consigo apreciar os jogos pela sua história. Entendam que não estou criticando quem gosta e tampouco dizendo que este jogo não tem cultura (pois ele tem), é apenas para exemplificar quando um jogador está realmente interessado na parte cultural.
Voltando para o Vale-Cultura, é possível notar que o alvo do projeto são as famílias de renda até cinco salários mínimos. Sem querer soar preconceituoso, mas levando em conta que este mesmo público alvo é o que, segundo os próprios dados do ministério da cultura, são os menores consumidores de livros, cinema, museu e teatro, o que se pode esperar quando vão atrás de jogos? Que estão buscando diversão e entretenimento ou a cultura – que é o proposto pelo projeto?
E nós ainda nem levamos em conta ainda a questão do preço. Um jogo físico hoje em dia custa, em média, R$ 150,00 nas grandes lojas, independente da plataforma. A quantia disponibilizada para as famílias beneficiadas é de R$ 50,00 mensais para consumo de cultura. Conseguem ver o primeiro empecilho? A família inteira teria de ficar sem utilizar o valor por três meses para que o filho ou filha compre apenas um título para o seu console. São três meses que poderiam ter ido ao cinema, comprado algum livro ou mesmo uma revista que fosse, pois ao menos exercitariam a leitura.
Supondo que ainda assim o fizessem, acumulassem por três meses e o jovem enfim compra o seu jogo. Sem hipocrisia, quero que respondam mentalmente se acham que o rapaz vai atrás do jogo pela cultura ou pela diversão. Creio eu que seja unânime a resposta, assim como quero crer que é isso que passou pela mente da ministra Suplicy ao utilizar-se daquelas palavras para falar dos jogos.
Em suma, a cultura dos jogos só se aplica para pessoas cultas. Se elas sabem apreciar arte de verdade, elas vão naturalmente ir atrás de jogos pela sua arte. A música, a história, cada detalhe as cativa de modo individual e se tornam tão transmissoras de conhecimento como um livro ou um documentário. Porém, se a pessoa não entrou ali já buscando esta fonte cultural, ela está fadada a contentar-se com o espancamento de botões e as horas de gameplay.
Mas afinal, é ou não é cultura?
No fim das contas, isso é mais uma questão de ponto de vista. Seguindo o conceito de Edward Tylor, os jogos se classificam sim como cultura, e após vermos todos esses exemplos sobre a transmissão de conhecimentos que eles podem oferecer fica evidente que é mais do que certo que nossos queridos videogames tem sim o seu espaço no mercado artístico e cultural.
Entretanto, devo admitir que eu mesmo não tomaria uma decisão diferente da ministra da cultura Marta Suplicy, talvez apenas o fizesse numa abordagem diferente. Afinal de contas, o objetivo do projeto é introduzir as famílias de renda baixa e média para a cultura que estão deixando de apreciar por motivos diversos, como a própria renda ou a falta de oportunidade. É uma iniciativa boa do governo de tentar iluminar um pouco as mentes da população, embora deixar uma gama tão grande de produtos possa acabar gerando um novo “bolsa família que paga cabeleireiro”.
É triste, mas a própria população não parece estar madura o suficiente para saber lidar com esses benefícios que o governo oferece. A própria ministra afirmou que a lista de produtos a serem beneficiados não está absoluta ainda e novos itens podem ser adicionados (talvez prevendo o caos que sua afirmação iria gerar), então é possível que nós vejamos os jogos nessa lista daqui a algum tempo. Infelizmente, seria uma pena vê-los entrar apenas por esta reclamação do público “gamer” e ter de assistir um valor que deveria ser direcionado à cultura afundar em mais um entretenimento disfarçado de conteúdo. É o famoso jeitinho brasileiro.
Apenas no caso de eu ter soado confuso, vou concluir o meu papel nesta discussão resumindo a minha opinião: sim, jogos são cultura. Não, eles não deveriam ser inclusos no projeto Vale-Cultura proposto pelo governo. Os motivos são os citados, talvez precisamos amadurecer um pouco mais para lidar com isso, mas talvez eu esteja subestimando o nosso povo. O que vocês leitores acham disso? Concordam? Discordam? Deixem suas opiniões, afinal de contas, essa é a graça da discussão. O meu papel eu fiz, agora é com vocês!
http://www.gameblast.com.br/2013/03/discussao-jogos-sao-ou-nao-sao-cultura.html
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Re: Parabéns para todos os envolvidos: mercado de games no BRASIL tem puta crescimento em 2012!!
jeremiasobom escreveu:A Square Enix deu uma bolacha na cara da jumenta, mandou muito bem.
Sobre a questão single-multiplayer, eu ainda curto mais jogar em single. Não gosto muito desses jogos que não aprofundam a experiência do single para se concentrar no multiplayer. Acho que o equilíbrio é o ideal.
E quando eles te forçam a jogar multiplayer pra platinar um jogo? Tava querendo pegar a platina de tomb raider (um dos jogos que mais curti no PS3) e resolvi olhar a lista de troféis... chego lá em baixo e vejo um troféu que diz o seguinte "reach level 60 on multiplayer".... putz que merda! Tenho mal tempo pra fechar o game (que to jogando a duas semanas e nao terminei) e nego me enfia essa cebola goela abaixo... afff
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Re: Parabéns para todos os envolvidos: mercado de games no BRASIL tem puta crescimento em 2012!!
Que beleza...
Uma carta direcionada à ministra da cultura com um erro de português na primeira frase.
Uma carta direcionada à ministra da cultura com um erro de português na primeira frase.
FlavioR- Heroclix
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Re: Parabéns para todos os envolvidos: mercado de games no BRASIL tem puta crescimento em 2012!!
Quem escreveu esse artigo devia pensar melhor antes de sair soltando besteiras desse jeito. O cara pega um autor, supostamente o pai do conceito, e pronto. Parece até que é um conceito inquestionável de cultura. Depois diz que músicas degradantes não são cultura. São cultura, sim. Uma merda completamente desprezível, mas ainda assim uma manifestação cultural. Parei de ler aí.
Pois é cara. Isso é sacanagem, até porque multiplayer demanda muito mais tempo.
vmcoelho escreveu:jeremiasobom escreveu:A Square Enix deu uma bolacha na cara da jumenta, mandou muito bem.
Sobre a questão single-multiplayer, eu ainda curto mais jogar em single. Não gosto muito desses jogos que não aprofundam a experiência do single para se concentrar no multiplayer. Acho que o equilíbrio é o ideal.
E quando eles te forçam a jogar multiplayer pra platinar um jogo? Tava querendo pegar a platina de tomb raider (um dos jogos que mais curti no PS3) e resolvi olhar a lista de troféis... chego lá em baixo e vejo um troféu que diz o seguinte "reach level 60 on multiplayer".... putz que merda! Tenho mal tempo pra fechar o game (que to jogando a duas semanas e nao terminei) e nego me enfia essa cebola goela abaixo... afff
Pois é cara. Isso é sacanagem, até porque multiplayer demanda muito mais tempo.
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